Dragão em chamas
Tal qual dragão alado e flamejante,
o nosso amor voa no céu do mundo,
intocável, seguro, excitante,
não há nada mais profundo!
Com escamas está revestido,
de projécteis malignos protegido,
pois a força que vem do interior
nunca cede a nada, assim é o nosso amor!
Poderoso, constrói a sua muralha
a cada dia que passa, conheço-te mais
e o sentimento fortalece-se, nada falha
na verdade de ser teu, nunca perder-te jamais!
Talvez o que digo seja forte e inequívoco,
mas é o que no núcleo do meu ser sinto,
portanto nunca iria mentir, dizer o contrário,
hoje e amanhã e depois sou teu ursinho, meu amor Mario!
24/09/2006
Thursday, September 28
Wednesday, September 27
CCXXXV
L.R.E.
A luz redonda que apaga a escuridão
és tu, meu amor, que me enches o coração,
transformaste o que antes rio de lágrimas
num vale seco, escarpado, sem mágoas!
Pode ser que as lágrimas regressem
por saudade de ver brotar a sua época,
mas eu sei que estarás aqui comigo
e elas nem um olá e adeus merecem!
A luz escura que se fez branca
quando apareceste chama-se amor,
que sujo e negro estava, sem chama,
contudo, ao ver-te e ter-te, ganhou vigor!
Não quero os tempos de amargo pesar,
quero passar os dias contigo, feliz estar,
pois do futuro ninguém escreveu,
mas do presente junto a ti já escrevo eu!
21/09/2006
A luz redonda que apaga a escuridão
és tu, meu amor, que me enches o coração,
transformaste o que antes rio de lágrimas
num vale seco, escarpado, sem mágoas!
Pode ser que as lágrimas regressem
por saudade de ver brotar a sua época,
mas eu sei que estarás aqui comigo
e elas nem um olá e adeus merecem!
A luz escura que se fez branca
quando apareceste chama-se amor,
que sujo e negro estava, sem chama,
contudo, ao ver-te e ter-te, ganhou vigor!
Não quero os tempos de amargo pesar,
quero passar os dias contigo, feliz estar,
pois do futuro ninguém escreveu,
mas do presente junto a ti já escrevo eu!
21/09/2006
Tuesday, September 26
CCXXXIV
Puzzle das dunas
Por entre as dunas de sentir-te perto
se movia a natureza essencial do amor,
deixo de fora o que não me interessa,
entra no puzzle aquela que faltava, a peça!
Não há que duvidar que os barcos
foram chegando ao porto do amor,
mal te conheci, meu urso, mal houve
o começo da troca de carícias,
de beijos, de prazer, de fortes abraços!
Não existe uma lista de prioridades,
pois a prioridade agora és tu,
não me peçam para escolher, ninguém,
porque o certo é que te escolho afirmativo,
não há opção, sem ti morto, contigo vivo!
20/09/2006
Por entre as dunas de sentir-te perto
se movia a natureza essencial do amor,
deixo de fora o que não me interessa,
entra no puzzle aquela que faltava, a peça!
Não há que duvidar que os barcos
foram chegando ao porto do amor,
mal te conheci, meu urso, mal houve
o começo da troca de carícias,
de beijos, de prazer, de fortes abraços!
Não existe uma lista de prioridades,
pois a prioridade agora és tu,
não me peçam para escolher, ninguém,
porque o certo é que te escolho afirmativo,
não há opção, sem ti morto, contigo vivo!
20/09/2006
Sunday, September 17
CCXXXIII
Ó fado meu
Desejado, o sabor dos meus lábios que
despejado do meu coração pelo teu amor,
desejados os momentos felizes em que
despejados os sentimentos sorrimos os dois!
Acariciado pelos teus braços,
o meu corpo sente-se como se fosse
teu e não meu, como trouxe
o vento o teu aroma, o teu amor,
deixaste a solidão em pedaços!
Almofada da minha alegria, ver
como és capaz de sorrir, ver
como és capaz de existir a ver
como te amo e como quero ver
a tua felicidade ao meu lado!
Para mim isto não é acaso,
pois sem dúvida isto é fado!
Desejado, o sabor dos meus lábios que
despejado do meu coração pelo teu amor,
desejados os momentos felizes em que
despejados os sentimentos sorrimos os dois!
Acariciado pelos teus braços,
o meu corpo sente-se como se fosse
teu e não meu, como trouxe
o vento o teu aroma, o teu amor,
deixaste a solidão em pedaços!
Almofada da minha alegria, ver
como és capaz de sorrir, ver
como és capaz de existir a ver
como te amo e como quero ver
a tua felicidade ao meu lado!
Para mim isto não é acaso,
pois sem dúvida isto é fado!
Sunday, September 10
CCXXXII
Em mim tu
A música invade o que sou,
pensando que teu ursinho sou,
tentando entender o sol que brilha,
mesmo tendo o teu corpo longe
de mim, a tua alma em mim é viva!
Esconder o que sinto, não me parece
que seja lógico, não sinto que
a vida boa em mim assim permanece!
Falta menos para estar contigo,
sinto tão perto, tratando, o regozijo
do meu coração ao poder sentir o teu,
tão perto que até creio que é o meu!
E nunca o mar me sustenta como tu,
nunca a terra me serve de cama
nem o ar me eleva tanto como tu,
eu sei bem quem de verdade me ama,
sei que és o meu urso, tu tu tu!
09/09/2006
A música invade o que sou,
pensando que teu ursinho sou,
tentando entender o sol que brilha,
mesmo tendo o teu corpo longe
de mim, a tua alma em mim é viva!
Esconder o que sinto, não me parece
que seja lógico, não sinto que
a vida boa em mim assim permanece!
Falta menos para estar contigo,
sinto tão perto, tratando, o regozijo
do meu coração ao poder sentir o teu,
tão perto que até creio que é o meu!
E nunca o mar me sustenta como tu,
nunca a terra me serve de cama
nem o ar me eleva tanto como tu,
eu sei bem quem de verdade me ama,
sei que és o meu urso, tu tu tu!
09/09/2006
Saturday, September 9
CCXXXI
Conchas e tu
As conchas estendem-se na areia,
tal como eu me deito contigo,
confortavelmente no seu sítio favorito!
A água leva e traz as conchas,
tal como o trabalho te leva de mim,
mas sempre a casa regressas!
Sempre penso em ti, mas menos
de quanto te amo, acaricio os
vastos campos do teu ser,
deixo-me cair na rede infinita
dos teus braços que me aquecem,
que me abraçam, que me fazem estremecer!
E no suave vaivém dos nossos corpos
nota-se o amor que nos inflama,
eu provoco da tua alma a chama!
07/09/2006
As conchas estendem-se na areia,
tal como eu me deito contigo,
confortavelmente no seu sítio favorito!
A água leva e traz as conchas,
tal como o trabalho te leva de mim,
mas sempre a casa regressas!
Sempre penso em ti, mas menos
de quanto te amo, acaricio os
vastos campos do teu ser,
deixo-me cair na rede infinita
dos teus braços que me aquecem,
que me abraçam, que me fazem estremecer!
E no suave vaivém dos nossos corpos
nota-se o amor que nos inflama,
eu provoco da tua alma a chama!
07/09/2006
Friday, September 8
CCXXX
Não tira
Pode a doença tirar-me a voz,
mas o que sinto por ti não se calará,
nem com chuvas, ventos e raios,
nem os Olímpicos conseguirão o que nós
conseguimos, a força deles não tanto durará!
Pode a doença tirar-me a visão,
mas a forma como bate o meu coração
quando estou perto de ti é elucidativa
para dizer o quanto te amo,
portanto ninguém me conseguirá cegar!
Pode a doença me matar,
mas nunca conseguirá assassinar
a nossa relação, pois tudo vai continuar
no céu, no mar, no fogo do vulcão!
04/09/2006
Pode a doença tirar-me a voz,
mas o que sinto por ti não se calará,
nem com chuvas, ventos e raios,
nem os Olímpicos conseguirão o que nós
conseguimos, a força deles não tanto durará!
Pode a doença tirar-me a visão,
mas a forma como bate o meu coração
quando estou perto de ti é elucidativa
para dizer o quanto te amo,
portanto ninguém me conseguirá cegar!
Pode a doença me matar,
mas nunca conseguirá assassinar
a nossa relação, pois tudo vai continuar
no céu, no mar, no fogo do vulcão!
04/09/2006
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