Thursday, September 8

XIII

Breu

Dorme, adormecida,
a alma que me roubaste.
Chora, retraída,
a dor que me causaste.
Tira os pés do chão
e voa comigo!
Mostra-me como és
e em ti acredito.
O tempo passa
e as nuvens não levam de volta
a chuva que, sobre mim, deixaram!
O nevoeiro opaco
coabita no centro do círculo sagrado.
Ouço aves e quero ir com elas,
porque, neste mundo, a permanência
não é mais do que todas
as mãos do mundo pousadas
em ardentes, muito ardentes, velas!

30/05/2001

1 comment:

Anonymous said...

Vejo um futuro mago...
naum sou um vidente... nem muito menos um
crente...
porem Sai que a muitas coisas que naum tem como a nossa vã filosofia explicar = eu te conhecer = sermos parecido

espero que isso naum cause furor...
Abraço