Não porquê?!
Não concretizo as acções
de engolir, deglutir e digerir
tudo o que comigo se tem passado...
Não percebo as razões,
tal como as descortinar e explicar e elucidar,
pelas quais me vejo do meu amado afastado...
Não sei se interpretas tu
essa personagem,
dado que o teu corpo nu
é apenas agora uma miragem!
Não penso em ti todo o dia
como há tempos pensaria,
mas há deveras momentos
em que tenho teus pensamentos!
Saudade não existe para mim
dado que já estou no fim
de um processo de incineração
dos mais fundos sentimentos,
de uns quaisquer momentos,
que habitam meu coração...
Enfim, esqueço e enterro
o tesouro, verdades absurdas,
à espera que a futura pá de ferro
o desenterre, verdades ursas!
10/10/2002
Friday, December 9
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