Monday, April 10

CLXXXIII

Rua da alma, só esta mesmo,
vazia e calma, como um ermo,
sonhava distante, pensando em ti,
voava constante, sentindo-me assim!
Não escrevo a vida, mas tento
escrever o coração que tenho,
o meu que te dou sempre,
aquele que é teu, presente!
É escassa a onda forte
que não rebente em terra,
como escassa é a sorte
minha, nesta romântica guerra!
Mas não perco o ânimo,
nem perco o doce carinho
que guardo com destino
de to dar um dia, meu fofinho!
Não sei para quem escrevo isto,
mas ele decerto me encontrará
e todo um momento me abraçará!

30/07/2005

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