Rosas de fora
Finalmente me saem as palavras,
pensava que tu mas guardavas,
e depois me recordei que de mim
tu já não tens nada, nada de mim!
As rosas que sinto florescer
são todas exteriores à minha alma,
se lá fora se vè a euforia crescer,
cá dentro reina a mórbida calma!
O fogo ferve calminho, adormecido
pelos caminhos estranhos que tem percorrido
e das sombras ainda resta muito
material, muita presença, é muito!
Esquecido no areal, o meu corpo esfria
e pelo contrário a minha alma aquece,
eu sem saber a vaga razão sombria
por que esse evento acontece!
06/05/2006

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