Pena negra
Corvo negro, não te encontro,
pensava que eras meu,
fugiste da minha presença,
agora lido com a branca descrença!
Retiro do baú as bugigangas
que de funcionar já se esqueceram,
morta a consciência da dor
pois não há nada vivo que a sustente!
Podias salvar-me do que não sou,
mas eu entendo que não te sacrifiques,
há situações na vida em que me dou,
mas eu entendo que não te apliques!
Estorva o silêncio, na nossa cama,
fala com os teus lábios nos meus,
envolve-me nos peludos braços teus,
lutemos enganchados na humana lama!
03/06/2006

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