Kabaler du vent
Como o vento que incita a correr
os cavalos, sou a locomotiva que faz
mover o teu comboio, que satisfaz
os teus desejos íntimos, que cómodo
tenta que tu estejas sempre,
que vive para ver chegar o comboio
da nossa felicidade, luz resplandecente!
Ao meu lado repousas, sonoro roncas,
parece que ouço das melodias
mais belas que os meus ouvidos
foram capazes de discernir, ruídos
sistémicos que me fazem sentir calmo,
vejo que continuas repousando,
nu no nosso leito de amor,
vulnerável, por mim protegido,
que nem se atreva a causar-te dor
um pesadelo mais destemido!
Acaricio o teu corpo mais suave
que veludo, peludo pouco és,
mas és meu e sinto que é grave
e forte e profundo o sentimento
que nos une, da cabeça aos pés!
Procuro no teu corpo respostas
que só ele me pode oferecer,
encontro nele escritas as palavras
e tenho tão pouco para talvez poder
agradecer, fazer satisfazer,
o bem que me produzes, no mais
fundo da minha alma, animais
em seu habitat relaxados
me dizem que fomos decerto criados
um para o outro, para sempre juntos viver!
24/07/07
Wednesday, July 25
Thursday, July 12
CCLXXXIII
Vis ventos
Depois de ventos explosivos
e caminhos de vis bandidos,
procurei e encontrei a pura paz,
tu és aquele cujo corpo me satisfaz,
cuja alma me fascina, mais bela
é a nossa vida, desde que te conheço,
sei, de facto, o significado real
de algo como a felicidade total
e plena, cheia de surpresas positivas
e negativas também, sabendo que conto
contigo, aprendi a aceitá-las, a estas!
Na almofada encontro o abrigo
substituto na tua ausência, substitui
mal, mas pelo menos já é algo
que me mantém enquanto não chegas
de novo aos meus braços, a mão que possui
o meu coração é a tua, quero que acendas
o fogo de novo em mim, como tu o sabes
fazer, como abres a minha alma, com chaves
que mais ninguém tem, propriedade
livre tua sou e orgulhoso estou
de poder dar-te a mesma felicidade!
Agora vou descansar que amanhã cedo
tenho que despertar, mas antes em ti
pensarei, meu amor, assim adormeço
mais tranquilo, basta pensar em ti
e o meu corpo e alma entram em ebulição
calma e fogosa, mais forte meu coração
bate por ter a tua visão na mente
minha que de repente adivinha
que estarás comigo, em breve, sempre!
08/07/07
Depois de ventos explosivos
e caminhos de vis bandidos,
procurei e encontrei a pura paz,
tu és aquele cujo corpo me satisfaz,
cuja alma me fascina, mais bela
é a nossa vida, desde que te conheço,
sei, de facto, o significado real
de algo como a felicidade total
e plena, cheia de surpresas positivas
e negativas também, sabendo que conto
contigo, aprendi a aceitá-las, a estas!
Na almofada encontro o abrigo
substituto na tua ausência, substitui
mal, mas pelo menos já é algo
que me mantém enquanto não chegas
de novo aos meus braços, a mão que possui
o meu coração é a tua, quero que acendas
o fogo de novo em mim, como tu o sabes
fazer, como abres a minha alma, com chaves
que mais ninguém tem, propriedade
livre tua sou e orgulhoso estou
de poder dar-te a mesma felicidade!
Agora vou descansar que amanhã cedo
tenho que despertar, mas antes em ti
pensarei, meu amor, assim adormeço
mais tranquilo, basta pensar em ti
e o meu corpo e alma entram em ebulição
calma e fogosa, mais forte meu coração
bate por ter a tua visão na mente
minha que de repente adivinha
que estarás comigo, em breve, sempre!
08/07/07
Wednesday, July 11
CCLXXXII
Mîdmûn
Da meia lua é hoje a hora,
não cheia de metades como eu agora,
dado que te foste e tão para cima,
vejo enfraquecer a luz que me anima!
Contudo, tal como a lua e o sol,
eu sei que regressarás aos meus braços
meus que te esperam como um anzol
submergido num mar de sargaços!
Devo manter constante a calma
que me caracteriza, acender a chama
que sempre brilha em minha alma,
pensar em ti a cada momento, na cama
ver o teu corpo, a tua presença
sentida em cada partícula densa
do meu amor, do nosso forte amor!
E há doces que não se esgotam,
pois as glândulas internas os segregam,
terei muitos para te oferecer,
quando do sol do teu regresso se possa ver
toda a sua circular linha completa!
Vou tentar superar a mínima dor
que me supõe a tua ausência,
porque é muitas vezes difícil
ver a luz quando envolto em cinzentos
véus, que toldam qualquer movimento
de beleza dos olhos meus, que te desejam
observar incessantemente, querem gastar
a retina, a pupila, a íris, tudo
é válido por ver-te ao meu lado,
tudo se consente, pois não existem
dias mais cinzentos, nem com nuvens
ou eclipses, que aqueles em que longe
estás, fisicamente por certo,
pois espiritualmente és areia do meu deserto!
06/07/07
Da meia lua é hoje a hora,
não cheia de metades como eu agora,
dado que te foste e tão para cima,
vejo enfraquecer a luz que me anima!
Contudo, tal como a lua e o sol,
eu sei que regressarás aos meus braços
meus que te esperam como um anzol
submergido num mar de sargaços!
Devo manter constante a calma
que me caracteriza, acender a chama
que sempre brilha em minha alma,
pensar em ti a cada momento, na cama
ver o teu corpo, a tua presença
sentida em cada partícula densa
do meu amor, do nosso forte amor!
E há doces que não se esgotam,
pois as glândulas internas os segregam,
terei muitos para te oferecer,
quando do sol do teu regresso se possa ver
toda a sua circular linha completa!
Vou tentar superar a mínima dor
que me supõe a tua ausência,
porque é muitas vezes difícil
ver a luz quando envolto em cinzentos
véus, que toldam qualquer movimento
de beleza dos olhos meus, que te desejam
observar incessantemente, querem gastar
a retina, a pupila, a íris, tudo
é válido por ver-te ao meu lado,
tudo se consente, pois não existem
dias mais cinzentos, nem com nuvens
ou eclipses, que aqueles em que longe
estás, fisicamente por certo,
pois espiritualmente és areia do meu deserto!
06/07/07
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