Ts LPA
Te cerco, persigo o teu valor,
escuto, silenciosamente, o som
que sai de teus lábios frios,
que aquecem com do mel o sabor!
Te escrevo, porque dirijo o vector
ao teu sagrado templo onde procuro
a procura e ser procurado,
sem mácula, sem ferida, sem dor!
Te entendo, já não possuis o vigor
que tiveste em tempos que já lá vão,
as covas onde te enterraram toldaram
o bem mais precioso, a visão!
Te conforto, para alguém que via,
é agora uma dura tarefa,
esquecer a luz, o Sol, o dia,
e viver como se o mundo fosse igual!
Te ilumino, dou a luz essencial
ao teu sobreviver penoso,
dou-te amor, suave e terno,
para que a vida não se torne glacial!
Te amo, meu amor de Portugal,
vives dentro e fora do meu corpo,
dentro e fora da minha mente,
mas sempre serás meu, sem bem nem mal!
30/01/2004
Wednesday, January 18
Subscribe to:
Post Comments (Atom)

No comments:
Post a Comment