Furacão dos Himalaias
Às vezes não consigo explicar
todo o furacão de sensações
que tenho dentro, o sol que brilha,
juntamente com ele o pintas tu,
com cada olhar que me diriges,
sinto outro tipo de furacão
que me leva longe da pressão
interna, a que sinto em silêncio,
visto que não tenho completo
saber racional sobre ela!
Existem momentos em que apenas quero
estar em casa, um certo perigo
inexplicável vagueia pela rua,
e eu fico no lar, bonita hora
para pensar em ti, para entregar
o meu tempo a cuidar do ninho,
cada dia que passa sozinho
não estou nem me sinto assim!
Nem sempre o braço se estica
para apostar as fichas adequadas
para ganhar o jogo este,
mas a intenção que fica dentro,
em silêncio, é tão forte
que derreteria os Himalaias,
derrotaria impérios indígenas,
que nem a natureza sábia e forte
saberia vencer com as suas armas!
Sei que sou estranho e complexo,
mas quero tanto estar contigo
que procuro simplificar ao máximo
a equação exacta da nossa vida,
tento resolver rápido as incógnitas,
procuro minimizar o erro sistemático,
não ponho o piloto automático
para viver o sentimento amor
por ti, porque esse mero instrumento
não teria nem metade das coordenadas
necessárias para o teu coração,
as que memorizei eu então, no dia
primeiro que te vi, soube que tu
eras quem nunca tinha imaginado
encontrar, pois nem o mais belo
ideal se aproxima ao modelo real
de amor verdadeiro que és tu
para mim, o teu osico, maite zaitut!
14/01/09
Wednesday, April 15
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